quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Tenho queda para a asneira

Creio que sofro de uma patologia rara que me atrai para tudo o que é chão de banheiras. Fez este ano 20 anos que parti um dedo do pé ao escorregar a entrar para a banheira.
Andava eu, feliz e contente, no ciclo preparatório, local onde todas as crianças gostam de correr e divertir-se com os amigos (gostavam, que agora querem todos telemóveis e internet) quando dou por mim a ter como companhia duas canadianas (ainda se fossem de carne e osso).

Conta a história que a escorregadela aconteceu por culpa da minha mãe, que teimou em deixar a porta de casa aberta quando saiu para as compras, num Sábado de manhã, dando oportunidade ao gato para entrar, quando o hamster andava solto. Eu, do alto da minha boa vontade, saio a correr e vou fechar a porta da rua. Como andar nu pela casa não é muito do meu agrado, voltei a correr para a banheira e, escusado será dizer, que a coisa não correu muito bem. Escorreguei, dei um pontapé na torneira e, ao mesmo tempo, dei uma nova forma ao meu dedo do pé mindinho.
Doeu! Mas não tanto como a queda deste ano.

Virados 20 anos, e com mais uns quilos a favor da gravidade, eis que repito a modalidade que aprendi em criança. Desta vez falhei a torneira com os pés e optei por atirar as costelas à quina enquanto as mãos ficavam a ver tudo o que se passou bem lá do alto. Tudo aconteceu na manhã do dia de Carnaval no regresso da festa de mascarados. Como a maquilhagem de zombie não combina com lençóis e roupa de cama, tinha de tomar um banho. Com alcool a mais no sangue a tarefa apresentava-se dificil e piorou quando o tapete escorregou debaixo dos pés permitindo uma peripécia idêntica à da fotografia. O disparate estava feito e as costelas estavam servidas da pior dor que alguma vez senti.
Passada mais de uma semana ainda ando todo torcido. Não fui ao médico porque as dores são suportáveis (salvo o primeiro dia a seguir à queda) e sei que não há grande coisa a fazer caso tenha partido alguma costela a não ser esperar que passe e muito descanso.

Para evitar que seja acrescentado um episódio a esta história daqui por 20 ou 30 anos, vou impor a regra do poliban em todas as casas por onde eu possa passar. De outra forma, evito tomar banho!

4 comentários:

  1. E no ciclo preparatório já sonhavas com canadianas de carne e osso?!? :)))

    Mas olha, põe-te a pau e vai à bruxa, que o povo diz que "não há duas sem três"... :D

    Beijocas e as melhoras dos costados!

    ResponderEliminar
  2. Bem, a coisa piorou antes de melhorar mas, depois de ter dado 3 estalos (2 semanas depois) finalmente passou. Parece-me que andava aqui qualquer coisa fora de sitio e que agora está tudo arrumadinho :)

    ResponderEliminar