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terça-feira, 9 de abril de 2013

Como agrafar um dedo em 3 tempos

Atenão que não sou eu
Normalmente não tenho acordares fantásticos em que me dê para entoar cantigas mal salto da cama mas também não tenho o pior acordar do mundo. Hoje, foi diferente, acordei com o pior feitio de sempre, rabugento e mal disposto. Com vontade de mandar tudo à merda e, pior de tudo, sem saber porquê.

Depois de me arrastar pela casa enquanto tentava preparar-me para o longo dia de trabalho, ter conduzido o carro até ao trabalho (esperava chuva e não arrisquei, deixando a mota em casa), entrar no escritório com cara de segunda-feira, agrafei um dedo.

Eram 8 e 10 da manhã e já eu estava com pior feitio do que quando me levantei. Atendendo que entro às 8 e cheguei uns minutos atrasado, agrafar um dedo como primeira tarefa do dia não está nada mal para record pessoal.

Nabo! - Pensam vocês.
É isso! - Afirmo eu.

Ao tentar agrafar 2 folhas, o agrafador desintegra-se deixando-me com as mãos cheias de peças. Ora, como engenhocas que sou, e dando uso ao meu jeito para trabalhos manuais, consegui trazer o agrafador de volta à forma inicial. Ao pressionar a mola para colocar tudo no sitio, toca de colocar o dedo no pior sitio do mundo... em frente à zona de descarga de agrafos.
O resto não tem muito que saber a não ser que tive de usar um saca agrafos para tirar o agrafo da posição em que ele se encontra na foto (nunca pensei que estas coisas acontecessem mesmo...).

Ah! Esta merda dói que se farta. Tanto na hora, como agora, que já é meia noite...

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Tenho queda para a asneira

Creio que sofro de uma patologia rara que me atrai para tudo o que é chão de banheiras. Fez este ano 20 anos que parti um dedo do pé ao escorregar a entrar para a banheira.
Andava eu, feliz e contente, no ciclo preparatório, local onde todas as crianças gostam de correr e divertir-se com os amigos (gostavam, que agora querem todos telemóveis e internet) quando dou por mim a ter como companhia duas canadianas (ainda se fossem de carne e osso).

Conta a história que a escorregadela aconteceu por culpa da minha mãe, que teimou em deixar a porta de casa aberta quando saiu para as compras, num Sábado de manhã, dando oportunidade ao gato para entrar, quando o hamster andava solto. Eu, do alto da minha boa vontade, saio a correr e vou fechar a porta da rua. Como andar nu pela casa não é muito do meu agrado, voltei a correr para a banheira e, escusado será dizer, que a coisa não correu muito bem. Escorreguei, dei um pontapé na torneira e, ao mesmo tempo, dei uma nova forma ao meu dedo do pé mindinho.
Doeu! Mas não tanto como a queda deste ano.

Virados 20 anos, e com mais uns quilos a favor da gravidade, eis que repito a modalidade que aprendi em criança. Desta vez falhei a torneira com os pés e optei por atirar as costelas à quina enquanto as mãos ficavam a ver tudo o que se passou bem lá do alto. Tudo aconteceu na manhã do dia de Carnaval no regresso da festa de mascarados. Como a maquilhagem de zombie não combina com lençóis e roupa de cama, tinha de tomar um banho. Com alcool a mais no sangue a tarefa apresentava-se dificil e piorou quando o tapete escorregou debaixo dos pés permitindo uma peripécia idêntica à da fotografia. O disparate estava feito e as costelas estavam servidas da pior dor que alguma vez senti.
Passada mais de uma semana ainda ando todo torcido. Não fui ao médico porque as dores são suportáveis (salvo o primeiro dia a seguir à queda) e sei que não há grande coisa a fazer caso tenha partido alguma costela a não ser esperar que passe e muito descanso.

Para evitar que seja acrescentado um episódio a esta história daqui por 20 ou 30 anos, vou impor a regra do poliban em todas as casas por onde eu possa passar. De outra forma, evito tomar banho!