Mostrar mensagens com a etiqueta roma. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta roma. Mostrar todas as mensagens

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Roma - Dia 5 - Trevi/Fiori/Trastevere


Toma lá que já são 7 da manhã. Por esta altura já não devia custar a levantar mas o que é certo é que ninguém ouviu o despertador. Ou pelo menos as 34 repetições completas. Acordar tarde para ir a correr para a Fontana di Trevi para ver se ainda apanhamos a praça vazia.
Chegados a Barberini é melhor mexer os pés que o Metro já não impõe o andamento. Corre avenida abaixo e ruelas acima. Trevi! Cá está! Em todo o seu explendor e só com 20 ou 30 pessoas a preencher o espaço. Mais que suficiente para se poder apreciar a beleza da fonte mais conhecida de Roma sem ser importunado pelo mundo que nos rodeia. Foto, foto, foto e mais uma foto. Saca da moeda e atira com a mão direita por cima do ombro esquerdo para ter a certeza que se volta – nem que não houvesse moeda, é para voltar (a não ser que o avião caia, mas isso é outra história).
Fontana di Trevi
Como manda a tradição, atira-se a moeda e não se olha para trás por isso é melhor sairmos da praça antes que os olhos façam um desvio e obriguem a aumentar a despesa junto da fonte.
Como ainda só são 9 da manhã vamos espreitar o Mercado do Campo di Fiori. Diz quem conhece que vale a pena a visita… se diz é porque conhece bem/mal (riscar o que não interessa) porque, na 2ª feira a seguir à Páscoa aquilo fica a dever muito à feira do relógio. 
Piazza dei Fiori
Poucas bancas, ainda que algumas tivessem a essência do local (pelo menos do que consta nos livros) e outras tivessem a essência a Marrocos pelas longas negociações que se desenrolavam para baixar o preço das camisolas e bonés. 
Aproveitar para beber um cappuccino em condições na praça enquanto se vê os romanos a dirigirem-se para o trabalho e/ou a passearem os seus cães – há tanto cão em Roma como vacas nos Açores, são quase como os achados arqueológicos, basta levantar uma pedra que lá está um, e isso não significa que estejam abandonados. Aliás, não vi nenhum cão (ou qualquer outro animal) abandonado em Roma.
Campo di Fiori, check. Siga para a próxima paragem. Igreja mais antiga de Roma em Trastevere. Como são originais toca de lhe chamar Santa Maria in Trastevere (como tantas outras Santa Maria que há em Roma com o nome do local onde se encontram).
Trastevere
Trastevere surpreendeu pela positiva porque, apesar de não ser turístico (não tem grande coisa para ver) tem um ambiente bastante agradável e dá realmente prazer perder-se nas ruas e ruelas da margem Sul do rio – de facto perdi-me mas foi em bom porque deu para fazer tempo até à hora de almoço.
Trastevere
Por falar em hora de almoço, há que aproveitar que se está em Trastevere para almoçar num dos muitos restaurantes que por lá têm portas abertas. 
Casella di Trastevere foi o escolhido (porque as sugestões levadas de Portugal estavam fechadas para a festa (Pascoella)) e foi uma óptima escolha. Bruscceta fantásticas e Rigota al Carbonnara ainda melhor. A cerveja foi a Peroni como em todas as outras refeições.
Casella di Trastevere
Ainda é cedo para rumar ao hotel por isso consulta aí o mapa para ver onde podemos ir a seguir. Cavaleiros de Malta. Diz que há lá uma fechadura que tem um buraco com uma vista fantástica. Bem, só vendo mesmo porque não dá para tirar foto com qualquer máquina (ainda bem que há fotos na net).
Fechadura Cavaleiros de Malta
Depois da subida há que descer o monte. Este vai dar ao pé do Circus Maximus, hoje carregado de pessoas e seus respectivos 4 patas, afinal, é 2ª feira de Pascoella – Festa.
Circus Maximus
Falta comprar umas lembranças. Vamos aquela loja onde comprámos as primeiras porque é a mais barata de Roma (e nós sabemos disso).
Compras feitas, e agora?
Bem, são 16h30, temos metro até às 21h, que tal darmos um salto ao hotel, tomarmos um banho e depois irmos jantar ao pé do Vaticano.
Avenida
Mais depressa do que dizer é fazer.
Vito e Dina outra vez que em equipa que ganha não se mexe.
Vito e Dina
20h30, é melhor voltar para o hotel que o metro não espera por ninguém.
Santa Maria Trastevere
Piazza Trastevere
Vespas
Circus Maximus

terça-feira, 19 de março de 2013

Páginas do Blog

Como já devem ter reparado há umas coisitas novas no topo esquerdo do blog.
Serão secções onde vou pondo os links para as minhas aventuras fora do país. Assim, fica tudo reunido no mesmo local e quem quiser seguir todas as ideias e pensamentos que tenho ou fiz acerca dos locais visitados só tem de clicar no link respectivo.
A informação vai saindo devagarinho para não me cansar, mas podem contar com tudo muito bem detalhado :)

Se quiserem alguma dica, não percam tempo e enviem um e-mail, se forem tímidos  ou deixem nos comentários se acharem que é coisa para se partilhar com o resto do mundo.

sábado, 24 de novembro de 2012

Roma - Dia 4 - Piazza deli Popolo/Basilica/Trevi

Para o quarto dia de passeio Romano, que por sinal calha ao Domingo, estava planeado ir passear à Villa Borghese fazendo conta que a malta estivesse toda muito interessada em ir ver o Papa a dizer umas coisas que ninguém percebe. Estava foi o tempo verbal certo, mas já lá voltamos.
Hora habitual de acordar? 7h. Já adivinham e tudo!
Pequeno-Almoço
 Os croissants eram deliciosos. Não se apanha daquilo cá...
Banho, pequeno-almoço e está a sair. Direitinhos a Flaminio e à Piazza del Popolo. Grande, aquela porra! Aliás, não há nada pequeno em Roma. É tudo grande, enorme, gigante! Desde os monumentos, aos prédios, passando pelas praças e acabando nas avenidas. Tudo gigante. 

Piazza del Popolo
  Duas igrejas irmãs em que uma tinha a burca a tapar a cara e dizia que não estava para ninguém e outra em que estava quase, quase, a começar a missa. Igrejas porreiras mas que, ao fim de 3 dias, já não abrem a boca a ninguém. 

Piazza del Popolo
 Na rua novamente e prontos para analisar o mapa para ver como se chega à Ara Pacis e ao Mausoléu de Augustus quando uma simpática Romana e o seu fiel canito nos interpelam perguntando se somos de Roma ao que os nossos casacos, recentemente comprados e que têm as palavras Roma (tourist look), respondem primeiro que não. A velhote fala depois, num italiano lento para toda a gente perceber que a igreja do outro lado da praça, que ninguém liga, tem pinturas de Caravaggio – é só entrar e virar à esquerda. Uops! Caravaggio, isso quero eu ver. Corre que a missa está para começar (esta gente reza missas a toda a hora – li na porta de uma igreja que no Domingo de Páscoa se ia rezar a missa às 9, 10, 11 e 12 horas, retomando a programação a partir das 14:30 – irrita). Bem as pinturas, numa igreja do tamanho de uma capela são fantásticas e mereciam mais atenção não fosse estar lá um padre e alguns fiéis sentados que tinham mais interesse na missa do que em ter turistas a passear-se pelos corredores. Juro que vi saltar faíscas dos olhos do sacristão! Para próxima há mais.

Pintura de Caravaggio
Na Ara Pacis esqueci-me do que queria ver e como era a pagantes deixei para uma outra visita a Roma. Uma que tenha um guia de bolso como companhia constante. O Mausoléu de Augustus estava em obras de recuperação e não dava para visitar em proximidade pelo que tivemos de nos contentar com uma foto. Pouco… muito pouco!

Mausoléu de Augustus
 E com isto tinha-se passado quase duas horas, sendo perto das 9:30. Estava na altura de nos fazermos à avenida das lojas das marcas mais caras do mundo. São aos pontapés numa avenida que vai desembocar à Piazza di Spagna e seus famosos degraus. Aquela hora da manhã despidos de flores e de pessoas. Quem tem pés e mãos conseguia contar as pessoas que lá estavam.

Loja Ferrari

Loja Prada

Loja Valentino e Louis Vitton
Faz como manda a lei e senta um pouco a apreciar a paisagem e os arredores. Aproveita para ver o mapa. Chega! Sobe as escadas e vai até à igreja que está no topo. Mais uma. Segue.

Escadas de Espanha
 Villa Medici. Agora universidade ou algo parecido. Nada de espantar (depois de tudo o que se vê em Roma nada espanta), mas com o episódio do dia para contar. Família de turistas franceses (mãe, pai e filho). Do alto do monte vê-se a cúpula da Basílica de S. Pedro pelo que o pai exclama:
- Aquilo é…
- A torre Eiffel – interrompe o filho, com 4 ou 5 anos de idade.
Talvez a mãe tenha pensado – para o Natal levas com um manual de geografia.
Nós, pelo menos, queremos pensar que sim. Que há alguém com juízo naquela família.

Vista sobre Roma - Basilica S. Pedro
Segue para os jardins Borghese. Sitio simpático e que, com tempo e sem a pressão de se ter de ir ver “coisas” merecem ter uma manhã ou uma tarde só para eles. Para apreciar com um piquenique ou um lanche mais prolongado. Assim, foi passar no meio de toda a verdura e seguir em direcção à Villa Borghese.

Villa Borghese
 Pouca gente normalmente é bom presságio mas ao que parece em Roma a cantiga é outra. Siga para a fila da bilheteira, composta por 3 ou 4 pessoas, para perceber que as ameaças na internet têm fundamento. A galeria só permite a permanência no seu interior durante duas horas e é melhor comprar os bilhetes antecipadamente. Ora, se a primeira regra não assusta a segunda chateia porque estava um aviso na bilheteira a dizer que só havia bilhetes para visitar a partir de 4ª feira! Merda! Estar a porta e não poder visitar a colecção é crime. Para a próxima é comprado na internet e visitado com dia e hora marcado, doa a quem doer!
Bem, não vale a pena estar a chorar em cima dos 4 km feitos até às 10 da manhã porque esses já ninguém nos tira. O melhor é seguir para o próximo ponto de interesse. Piazza della Republica.
Até lá, a escolha de caminhos foi tão boa que não vimos um único turista a não ser o nosso reflexo nas janelas dos restaurantes fechados por ser Domingo de Páscoa.

Basilica Sta Maria degli Angeli
 A Basilica de Santa Maria degli Angeli é simplesmente fantástica. Por fora não parece ter qualquer interesse, a não ser as suas enormes portas em bronze, mas por dentro é de tirar a respiração. E apanhámos a missa a decorrer, para variar…
Orgão - Basilica Sta Maria degli Angeli
 Bem, quase meio dia. Hora de almoço para quem acorda cedo.
Almoço tomado e está a seguir para a próxima. Santa Maria Maggiore. Igreja, enorme, mais uma. Check. (há que referir que todas as igrejas, basílicas, etc, têm verdadeiras obras de arte no interior. Altares fantásticos, esculturas perfeitas e das pinturas nem vale a pena falar porque essas são feitas por todos os grandes mestres da altura e é de esperar que sejam lindas).

Santa Maria Maggiore
 Olha, esta é perto da San Pietro in Vincoli. Vamos lá ver. Vamos. Íamos. Está fechada e não volta a abrir. Nos dias festivos fecha ao meio dia. Tanta visita e nunca foi possível ver o raio da Igreja. Borghese e Pietro in Vincoli no mesmo dia… que mais se segue? (ficam estes dois por ver porque no último dia, amanhã, a volta afasta-nos da zona de Vincoli).

Fontana di Trevi
 Mal a mal que tal irmos mas é comer uma gelado ao pé da Fontana di Trevi? Nem é tarde nem cedo, desce rua direito ao Quirinale e caminha para o meio da multidão em Trevi. Procura gelatarias referenciadas, não encontra, come gelado na que tem melhores preços e aspecto. Não é mau mas o da Isla Tiberina é melhor.

Render da Guarda - Quirinale
 Sentar e descansar é que era. Em Quirinale até se está bem. ‘bora que isto de andar para a frente e para trás é que está a dar e não mata (mas mói e bem). No Quirinale faz-se a troca da guarda. Arre que a praça está fechada para a malta do exército trocar com a da marinha, a guarda do palácio do primeiro-ministro. Fanfarra do exército a tocar, militares a marchar e a coisa lá se foi fazendo. Com o tempo que se esteve parado o corpo arrefeceu e começou a chamar por descanso.
A caminho do hotel.

Santa Maria Maggiore

Santa Maria Maggiore

Santa Maria Maggiore

Santa Maria Maggiore

Basilica Santa Maria Degli Angeli

Carabinieri - Praça de Espanha
Santa Maria Maggiore - traseiras

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Roma - Dia 3 - Coliseu/Vitorio Emanuele/Campidoglio

Voltando ao que foi prometido faz uns meses, cá está mais um dia do meu passeio por Roma.
Este texto é um bocadinho mais longo e já não me lembro bem do que escrevi, pelo que podem haver alguns erros (não estou com muito tempo para o ler agora, mas logo logo faço as correcções necessárias).

Para o dia começar bem só há uma coisa a fazer, não acordar às 7 da manhã de Sábado. Ora, a asneira está feita por isso mais vale ir comer e pensar em apanhar o metro. Com 90% do corpo ainda a dormir não é tarefa fácil, acreditem!
Direcção ao coliseu para aproveitar a chuva e o mau tempo… perdão, o amanhecer e falta de pessoas nas principais atracções.

Coliseu

Chegados ao coliseu está na hora de utilizar o Roma Pass pela primeira vez. Tal como dizia no folheto explicativo do passe as primeiras 2 entradas são grátis (ou de borla) e basta ir até à entrada, passar o passe no torniquete e já está. Sem filas, sem esperas, sem gastar dinheiro (sem gastar dinheiro mais ou menos…), simplesmente fantástico. Pumbas, para dentro do coliseu. Quase às moscas. Deu para percorrer as zonas abertas ao público com tempo para ver tudo ao pormenor, tirar fotografias e enganarmo-nos no caminho mais do que uma vez. Foi pena o palanque central, aquele mais famoso, de onde se tiram milhares de fotografias por dia estar vedado ao público por estarem a decorrer obras de recuperação. Fica para a próxima.

Coliseu

 Coliseu visto e revisto está na hora de descobrir como se vai para o Fórum Romano. Supostamente a entrada é conjunta com o coliseu, o que significa que não se paga nem se gasta a segunda entrada grátis do Roma Pass. Isto é tudo verdade se soubermos como funciona o Roma Pass e/ou em caso negativo tivermos levado o folheto explicativo, coisa que não se verificou. Por esse motivo, demos a volta ao Fórum Romano tentando perceber se havia alguma entrada onde não se pagasse. Há… basta apresentar o Roma Pass, nas entradas do Fórum, que não se paga (desde que se venha directamente do Coliseu) mas nós não o fizemos e também não visitamos o Fórum. 
Em redor do Coliseu - traseiras

 Bem, também não é preciso que dá para ver tudo de todo o lado nos arredores do mesmo. Só se se tiver muito gosto em andar no meio de ruínas é que aconselho dar a volta pelo interior do Fórum, de outra forma, passem ao lado.

Forum - Visto dos Musues Capitolinos

O passeio levou-nos a buscar a Boca dela Veritá, na igreja Santa Maria in Cosmedin, e de caminho ainda passámos no Circus Maximus. Se o primeiro ainda dá para tirar a tradicional fotografia, o segundo não vale a deslocação propositada. Como nos perdemos, não nos queixamos de lá ter passado mas aquilo é tal e qual um descampado abandonado num qualquer desterro. Lembram-se da Expo 98 antes de ser Expo? É igual mas sem muito lixo.
Fotografia tirada na pedra da Boca dela Veritá e está na hora de caminharmos em direcção à Piazza dei Campidoglio que alberga os museus capitolinos e a réplica do monumento ao Imperador Marc Aurélio. Os museus possuem muita riqueza em diversas esculturas (umas mais famosas que outras) mas são um pouco confusos para quem não está habituado a percorrer as salas de museus. Por esse motivo creio que me escaparam duas das mais importantes esculturas de Roma. A estátua original do imperador no seu cavalo – que até tem direito a lugar de destaque nos museus tendo sido feita uma sala só para ela – e a Loba com o Rómulo e o Remo. Enfim, há que deixar qualquer coisa para ver na próxima visita a Roma.

Exposição dos Museus Capitolinos

Tecto dos Museus
Venus

Toca a correr para fora dos museus e a apreciar a beleza da Piazza di Venezia e das escadas que levam até lá a baixo. Projectadas pelo próprio Miguel Angelo são ornamentadas com obras de arte em todo o seu redor.
Ao lado ergue-se outra escadaria, esta com degraus mais curtinhos, que leva até à igreja de Santa Maria de Aracoeli. Por fora não promete mas por dentro dá! É de uma grandeza extraordinária. Só visto porque para contar há muita informação na Internet. Ficam as fotos.

Sta Maria Maggiore
 
Sta Maria Maggiore

Por detrás da Igreja de Sta. Mª de Aracoeli fica o edifício mais branco de Roma. Um monumento ao Rei Vitorio Emanuele II. Vê-se praticamente de qualquer ponto de Roma (ponto alto) e chama a atenção pela cor e imponência. Não sei se não será maior que o Coliseu… Sobe e desce escadas constante para ver todos os cantinhos e estamos de novo na rua para decidir onde é que vamos a seguir.

Monumento ao Rei Vitorio Emanuele II

Olha, hora de almoço. Vamos experimentar o conselho da estudante Italiana, em Erasmus em Portugal. Um restaurante simpático para lá do coliseu. Íamos, porque encontrámos um tasco simpático com um italiano com sotaque inglês à la Mafia que nos ofereceu a mais diversa quantidade de lasagna para o almoço. Perdido numa ruela a caminho da Igreja San Pietro in Vincoli, come-se bem 7€ por pessoa.
E por falar em San Pietro in Vincoli… depois de almoço o destino passava por lá não fosse estar fechada do meio dia às três e à hora de chegada o relógio marcava uma e pouco. Escolhe lá outro destino que não custa nada.
Ou custa?
Custa porque não há muito mais coisa, perto, para ver. E o que é que acontece quando não há coisas perto? Isso! Vai-se para longe. Toca a fazer novamente todo o caminho até à Piazza di Venezia (coisa para levar mais de 20 minutos a andar bem) e vai de percorrer a avenida que leva até à Area Sacra, ou como é mais conhecida, o templo dos gatos (são para cima de muitos e todos bem tratados – gordos – embora muitos sejam de uma raça especial que só tem 3 patas). A piazza dei Torre Argentina é gira e vale a pena o desvio (se se estiver na zona) e para nós que até tínhamos tempo (eram agora duas horas) foi uma maravilha poder descansar nos bancos em frente à Area Sacra antes de seguirmos em direcção à Isla Tiberina onde se comem dos melhores gelados de Roma aos melhores preços de Roma!

Area Sacra - Templo dos Gatos

 Gelado comido (com esforço) toca a voltar para trás porque havia ali uma lojinha de recordações espectacular (barata). Mas espera, na Piazza Navona parece que era mais barato! Ai sim, isso fica só a pouco mais de 1 km de distância (ou assim gostamos de acreditar) por isso vamos lá ver. E fomos. E voltamos para trás porque de facto a primeira era bem mais barata. Mas, antes de voltarmos para trás, foi altura de ir ver o Panteão que, no Sábado, não estava de serviço às festividades. Aquela porra é enorme. Um monstro da arquitectura! Lindo! E quem quiser, que o vá ver. Porra!

Pantheon

Ora, onde é que íamos? Ah, sim! Area Sacra, Isla Tiberina, Area Sacra, Piazza Navona, Panteão, Area Sacra, duas horas depois, muitos kms em cima e estão feitas as compras de lembranças. Fácil? Sim. Cansativo? De certeza. E falta uma coisa.
Falta voltar para o hotel porque ainda não temos estatuto para fazer companhia aos muitos mendigos que embelezam Roma. E porque em Roma, debaixo de cada pedra está um achado arqueológico, o metro não chega a todo lado e temos de ser nós a ir ter com ele. Toma lá que o mais perto é o do Coliseu! Como é que é? Já lá estiveste? Aguenta que não custa nada (mentira, aquilo é longe para se fazer às seis da tarde).

Coliseu

 Andar, andar, andar, Metro, andar, Hotel.
Ahhhh!
Banho e sai outra vez a correr porque hoje sentimo-nos finos e vamos jantar ao pé do Vaticano porque o restaurante de ontem foi porreiro e merece outra visita.
Merece se estiver aberto às 7 da tarde. Não está. Mas o da rua anterior está e também é em conta e tem serviço igualmente agradável.
Pizza, cerveja e sobremesa e a conta não passa muito dos 12 € por pessoa. Aceitável para a zona e para a cidade. Vitto e Dina, para quem quiser comer bem e pagar pouco. Digam que vão da minha parte que não faz absolutamente diferença nenhuma.
Missa no Vaticano, com o Papa a dizer umas coisas de vez em quando e está feita a noite.

Vaticano à noite
  
Ficam mais algumas fotos soltas com a respectiva legenda.

Piazza dei Campidoglio
Piazza dei Campidoglio
Mapas do Império Romano
Michaelangelo Steps
Arch of Constantine