sábado, 24 de novembro de 2012

Roma - Dia 4 - Piazza deli Popolo/Basilica/Trevi

Para o quarto dia de passeio Romano, que por sinal calha ao Domingo, estava planeado ir passear à Villa Borghese fazendo conta que a malta estivesse toda muito interessada em ir ver o Papa a dizer umas coisas que ninguém percebe. Estava foi o tempo verbal certo, mas já lá voltamos.
Hora habitual de acordar? 7h. Já adivinham e tudo!
Pequeno-Almoço
 Os croissants eram deliciosos. Não se apanha daquilo cá...
Banho, pequeno-almoço e está a sair. Direitinhos a Flaminio e à Piazza del Popolo. Grande, aquela porra! Aliás, não há nada pequeno em Roma. É tudo grande, enorme, gigante! Desde os monumentos, aos prédios, passando pelas praças e acabando nas avenidas. Tudo gigante. 

Piazza del Popolo
  Duas igrejas irmãs em que uma tinha a burca a tapar a cara e dizia que não estava para ninguém e outra em que estava quase, quase, a começar a missa. Igrejas porreiras mas que, ao fim de 3 dias, já não abrem a boca a ninguém. 

Piazza del Popolo
 Na rua novamente e prontos para analisar o mapa para ver como se chega à Ara Pacis e ao Mausoléu de Augustus quando uma simpática Romana e o seu fiel canito nos interpelam perguntando se somos de Roma ao que os nossos casacos, recentemente comprados e que têm as palavras Roma (tourist look), respondem primeiro que não. A velhote fala depois, num italiano lento para toda a gente perceber que a igreja do outro lado da praça, que ninguém liga, tem pinturas de Caravaggio – é só entrar e virar à esquerda. Uops! Caravaggio, isso quero eu ver. Corre que a missa está para começar (esta gente reza missas a toda a hora – li na porta de uma igreja que no Domingo de Páscoa se ia rezar a missa às 9, 10, 11 e 12 horas, retomando a programação a partir das 14:30 – irrita). Bem as pinturas, numa igreja do tamanho de uma capela são fantásticas e mereciam mais atenção não fosse estar lá um padre e alguns fiéis sentados que tinham mais interesse na missa do que em ter turistas a passear-se pelos corredores. Juro que vi saltar faíscas dos olhos do sacristão! Para próxima há mais.

Pintura de Caravaggio
Na Ara Pacis esqueci-me do que queria ver e como era a pagantes deixei para uma outra visita a Roma. Uma que tenha um guia de bolso como companhia constante. O Mausoléu de Augustus estava em obras de recuperação e não dava para visitar em proximidade pelo que tivemos de nos contentar com uma foto. Pouco… muito pouco!

Mausoléu de Augustus
 E com isto tinha-se passado quase duas horas, sendo perto das 9:30. Estava na altura de nos fazermos à avenida das lojas das marcas mais caras do mundo. São aos pontapés numa avenida que vai desembocar à Piazza di Spagna e seus famosos degraus. Aquela hora da manhã despidos de flores e de pessoas. Quem tem pés e mãos conseguia contar as pessoas que lá estavam.

Loja Ferrari

Loja Prada

Loja Valentino e Louis Vitton
Faz como manda a lei e senta um pouco a apreciar a paisagem e os arredores. Aproveita para ver o mapa. Chega! Sobe as escadas e vai até à igreja que está no topo. Mais uma. Segue.

Escadas de Espanha
 Villa Medici. Agora universidade ou algo parecido. Nada de espantar (depois de tudo o que se vê em Roma nada espanta), mas com o episódio do dia para contar. Família de turistas franceses (mãe, pai e filho). Do alto do monte vê-se a cúpula da Basílica de S. Pedro pelo que o pai exclama:
- Aquilo é…
- A torre Eiffel – interrompe o filho, com 4 ou 5 anos de idade.
Talvez a mãe tenha pensado – para o Natal levas com um manual de geografia.
Nós, pelo menos, queremos pensar que sim. Que há alguém com juízo naquela família.

Vista sobre Roma - Basilica S. Pedro
Segue para os jardins Borghese. Sitio simpático e que, com tempo e sem a pressão de se ter de ir ver “coisas” merecem ter uma manhã ou uma tarde só para eles. Para apreciar com um piquenique ou um lanche mais prolongado. Assim, foi passar no meio de toda a verdura e seguir em direcção à Villa Borghese.

Villa Borghese
 Pouca gente normalmente é bom presságio mas ao que parece em Roma a cantiga é outra. Siga para a fila da bilheteira, composta por 3 ou 4 pessoas, para perceber que as ameaças na internet têm fundamento. A galeria só permite a permanência no seu interior durante duas horas e é melhor comprar os bilhetes antecipadamente. Ora, se a primeira regra não assusta a segunda chateia porque estava um aviso na bilheteira a dizer que só havia bilhetes para visitar a partir de 4ª feira! Merda! Estar a porta e não poder visitar a colecção é crime. Para a próxima é comprado na internet e visitado com dia e hora marcado, doa a quem doer!
Bem, não vale a pena estar a chorar em cima dos 4 km feitos até às 10 da manhã porque esses já ninguém nos tira. O melhor é seguir para o próximo ponto de interesse. Piazza della Republica.
Até lá, a escolha de caminhos foi tão boa que não vimos um único turista a não ser o nosso reflexo nas janelas dos restaurantes fechados por ser Domingo de Páscoa.

Basilica Sta Maria degli Angeli
 A Basilica de Santa Maria degli Angeli é simplesmente fantástica. Por fora não parece ter qualquer interesse, a não ser as suas enormes portas em bronze, mas por dentro é de tirar a respiração. E apanhámos a missa a decorrer, para variar…
Orgão - Basilica Sta Maria degli Angeli
 Bem, quase meio dia. Hora de almoço para quem acorda cedo.
Almoço tomado e está a seguir para a próxima. Santa Maria Maggiore. Igreja, enorme, mais uma. Check. (há que referir que todas as igrejas, basílicas, etc, têm verdadeiras obras de arte no interior. Altares fantásticos, esculturas perfeitas e das pinturas nem vale a pena falar porque essas são feitas por todos os grandes mestres da altura e é de esperar que sejam lindas).

Santa Maria Maggiore
 Olha, esta é perto da San Pietro in Vincoli. Vamos lá ver. Vamos. Íamos. Está fechada e não volta a abrir. Nos dias festivos fecha ao meio dia. Tanta visita e nunca foi possível ver o raio da Igreja. Borghese e Pietro in Vincoli no mesmo dia… que mais se segue? (ficam estes dois por ver porque no último dia, amanhã, a volta afasta-nos da zona de Vincoli).

Fontana di Trevi
 Mal a mal que tal irmos mas é comer uma gelado ao pé da Fontana di Trevi? Nem é tarde nem cedo, desce rua direito ao Quirinale e caminha para o meio da multidão em Trevi. Procura gelatarias referenciadas, não encontra, come gelado na que tem melhores preços e aspecto. Não é mau mas o da Isla Tiberina é melhor.

Render da Guarda - Quirinale
 Sentar e descansar é que era. Em Quirinale até se está bem. ‘bora que isto de andar para a frente e para trás é que está a dar e não mata (mas mói e bem). No Quirinale faz-se a troca da guarda. Arre que a praça está fechada para a malta do exército trocar com a da marinha, a guarda do palácio do primeiro-ministro. Fanfarra do exército a tocar, militares a marchar e a coisa lá se foi fazendo. Com o tempo que se esteve parado o corpo arrefeceu e começou a chamar por descanso.
A caminho do hotel.

Santa Maria Maggiore

Santa Maria Maggiore

Santa Maria Maggiore

Santa Maria Maggiore

Basilica Santa Maria Degli Angeli

Carabinieri - Praça de Espanha
Santa Maria Maggiore - traseiras

Sem comentários:

Enviar um comentário