quinta-feira, 24 de maio de 2012

Eu quero ir ao Mónaco

Monaco Bay
O que eu não pagava para poder estar no Mónaco neste momento. Olhem bem para a fotografia (postada no twitter por um dos jornalistas que acompanha o Grande Prémio do Mónaco) e digam se não é de perder a cabeça.
Para além de ser fim-de-semana de Formula 1 é um lugar no qual eu não me importava nada de passar umas férias à maneira.
Desde que me lembro que tenho curiosidade em conhecer a cidade e percorrer as ruas onde passam os carros mais velozes do mundo.

Pode ser que esse dia não esteja assim tão longe. Vamos acreditar que não.

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Do you love your job?


Numa das minhas incursões pela net dei com isto e, dado que são apenas 15 questões, pensei: porque não?

Assim, e sem demoras, copio o Quizz e as minhas respostas.
A minha decisão há muito que está tomada, mas gosto de ver que, mesmo com testes da treta, tenho razão.

QUIZZ

1. Do you like your coworkers enough that you’d choose to spend leisure time with them? NO
2. Do you feel fairly compensated for the work you do? NO
3. If you’re at a social event, and someone asks you where you work, are you proud of the answer? NO
4. After a one-week vacation, are you eager (as opposed to dreading) going back to work? NO
5. Are you happy to put in a little unpaid overtime if it’s needed to meet a big goal? YES
6. When your company succeeds or fails, do you take that success or failure personally? NO
7. If you were asked to take a 15-percent pay cut, would you still want to keep your job? NO
8. Would you encourage a person you care about (ie. niece or nephew) to pursue the line of work you’ve chosen? YES
9. On a normal day, do you find at least 60 percent of the work you do interesting? NO
10. Do you have a natural gift for at least some of the work you do? YES
11. Does your contribution at work matter? Do you add something valuable and unique to the team? YES
12. Are you encouraged to be creative at work? NO
13. When you think about the impact that your company/employer has on the world, do you believe it is good for the world? NO
14. Day to day, are you gaining new knowledge and skills that you can see yourself applying later in life? NO
15. If you were on your deathbed tomorrow, would you be satisfied by the thought of what you did to earn a living yesterday? NO

Scoring Matrix:

8-15 No’s: Life is too short to keep a job you don’t enjoy. Unless there’s a very powerful reason why you’re doing what you’re doing—where you’re doing it—I’d strongly urge you to try something new. Take some time this week to consider your options, and don’t be afraid to dream a bit! It may be a bit scary at first, but have confidence in yourself – you’re a great person.

Não foi este teste que me levou a tomar a decisão de deixar o barco ir ao fundo sozinho. Foi uma coisa pensada, já por demais falada, e que será levada a cabo em menos de um mês.
15%, me aguarda!
Acho que nunca fiquei tão feliz com uma decisão como com a que estou prestes a tomar. Creio que já perceberam qual é ;)

Cicloturismo Bttista

Olha eu ali bem no meio

Aqui há uns fins-de-semana atrás fui participar numa espécie de prova de BTT.
Como tenho uma bicicleta xpto, a que não dava uso há bastante tempo (porque andar de noite não é para mim, e de Inverno anoitece cedo), um colega insistiu para que eu participasse.
Como sou uma pessoa muito difícil de convencer, lá procedi à minha inscrição na percurso dos 35km.

35 km, à primeira vista, parecem coisa pouca mas, acreditem, não são. Tal como o nome indica, Todo o Terreno não leva alcatrão. Leva muita pedra, lama e areia. Juntem um bocadinho de chuva e tentei adivinhar como foi.

Passo a citar a actualização dos meus objectivos à medida que a prova se foi desenrolando:

Antes de começar - fazer o percurso em menos de 3 horas
Depois da marca dos 20 km - fazer o percurso em menos de 3 horas e meia
Quando vi a placa a dizer que faltavam 8 km para o fim* - Fazer menos de 4 horas
Quando entrei nos últimos 2 km - Conseguir acabar

*a placa que sinalizava meta a 8 km apareceu quando eu tinha no conta-km, 31 km e estava mentalizado que a meta estava a menos de 4 km. A porrada psicológica foi tão grande que senti alguém a atar-me uma corda à cintura e a puxar-me para trás. Fiquei a pé (não literalmente).

Consegui acabar antes da marca das 4 horas e não fui o último (embora só tenham ficado 15 atrás de mim - em 200 e tal).
Com isto, fiquei a saber que a minha forma física está uma lástima! O primeiro terminou a prova em 1h30!

Houve bastante mais peripécias, como não ter impermeável e ter chovido a manhã toda, não levar nada para o caso de ter furos, ter-me enganado no percurso, ser ultrapassado pela malta que foi fazer o percurso dos 60 km, quase cair a passar a linha da meta (se não estivessem lá as barreiras tinha-me espalhado ao comprido)... mas isso são histórias para contar noutra altura.

Queima das fitas

Depois de já ter ido a umas quantas queimas, em várias cidades com pouca tradição académica (fora Coimbra, que é o que se sabe), começo a achar a queima um autêntico massacre para quem acompanha os finalistas. Estou a falar da queima propriamente dita e não da festa que antecede o lançamento das fitas à chama.
Este fim de semana foi fim de semana de queima na universidade que banha a minha residência e, por conhecer bem algumas pessoas que acabaram o curso este ano, lá tive de estar presente.
No meio de discursos não estudados, lá surgem alguns que trazem tudo estudado e até atiram uns números de stand-up comedy lá para o meio, mas a seca, a essa, ninguém se escapa.
É certo, que para o finalista, é um momento importante, para os pais também, mas para quem vive/viveu a universidade de uma maneira mais ou menos presente, quando chega a altura da queima, de escrever fitas, de sentir obrigação (acho que o facto de ser obrigação é que estraga tudo), quando chega essa altura, está tudo estragado e perde-se a vontade toda.

Mas lá estive, a dizer até já a várias pessoas que vão seguir com a sua vida para outras bandas. Esperamos que tenham melhor sorte que os quase 15% de portugueses que estão inscritos no maior empregador nacional.

O mundo é pequeno e as portas estão abertas quem tiver coragem para experimentar coisas novas.

terça-feira, 22 de maio de 2012

Hey!

Juro que estou bem e me recomendo mas não tenho tido assim tanto tempo para conseguir por posts de pé.

A programação segue dentro de momentos.

terça-feira, 8 de maio de 2012

Roma - Dia 2 - Vatican City

Sete horas da manhã é uma hora para acordar tão boa como qualquer outra. Não estivéssemos de férias em Roma e isso nunca aconteceria. Choque de conceitos estranho este. Acordar cedo e férias… não joga.
S. Peter Square
 Pequeno-almoço, passo acelerado para o Metro porque o bilhete do Vaticano diz que temos de lá estar às 9 h ou estamos lixados. Mentira? Verdade? Nunca saberemos porque chegámos às 8:30 e depois de uma corridinha pela praça de S. Pedro, fomos abordados por uma das muitas vendedoras de guias para o Museu do Vaticano, Capela Sistina e WCs da zona. O sentimento de estar no centro da praça de S. Pedro é arrebatador, principalmente quando só estamos nós e meia dúzia de pessoas. Dá para tirar fotos à vontade e para explorar todos aqueles cantinhos de que ouvidos/lemos falar.
Bem, continuemos com a saga da guia.

Muralha Vaticano
20 € depois e tínhamos uma guia Anglo-francês a levar-nos para as filas de entrada no Museu do Vaticano. Ainda bem que não há filas para quem tem guia. Aliás, aquela hora da manhã, não há filas para ninguém.
A entrada para os museus é feita ao jeito do aeroporto. Com camaras, máquinas de raio x, agentes prontos a revistarem-nos... arrisco-me a dizer que fui mais revistado quando entrei no Vaticano do que quando entrei no avião, no aeroporto da Portela.

Entrada do Museu
Passeio em passo acelerado pelas salas do Vaticano que ligam à Capela Sistina. A primeira sala, a dos candelabros, dá a sensação de ter mais magia nas paredes que propriamente nas esculturas. Essa sensação vai desaparecendo à medida que vamos saltitando de sala em sala e em que cada apresentação de arte que vemos é melhor que a anterior. A sala das tapeçarias é deslumbrante mas não chega aos calcanhares da galeria dos mapas. Tivesse tempo e tinha ficado horas a apreciar a mestria com que tinham sido feitas tais obras de arte. Arte é a palavra chave para descrever o Vaticano.

Tecto Sala das Tapeçarias

 O tecto está pintado e não esculpido. É uma ilusão de óptica fantástica! Não tenho nenhuma foto das tapeçarias porque a sala era muito escura e não quis usar flash.

Tecto Sala dos Mapas


Mosaico

Os mapas são feitos em mosaico. Pequenas peças milimetricamente colocadas no local exacto fazem obras fantásticas. Há malta que tem muito tempo em mãos, não haja dúvida.
Não podíamos parar porque iam fechar as portas da Basílica às 13h.
Corre para a Capela Sistina! 
Wow! É o que se sente quando se passa à porta de madeira para dentro. Ao contrário do que toda a gente diz, para mim, a Capela é enorme! Finalmente percebi a dimensão e, sim, Miguel Ângelo foi um génio. Não há dúvidas. Se já estava convencido disso, agora ninguém me convence do contrário. Leonardo da Vinci e Miguel Ângelo, logo seguidos de Bernini e Dali, porque todos os outros são meros aprendizes ao pé destes. Era proibido tirar fotos no interior da capela mas havia mais gente a tirar fotos do que a não tirar. Muitas máquinas com flash... dor!

Frescos da Capela Sistina (tremida porque foi sem flash)
Saímos pela porta que nos leva à Basílica de S. Pedro e à medida que a guia explicava que ao lado estava uma sala frequentada pelo Papa em dias especiais, a porta abre-se, revela pinturas tão ou mais fantásticas que as que acabáramos de ver  e passam 2 guardas suíços com um cabide e vestes penduradas. Segundo o fulano que os seguia, eram as vestes que o Papa iria usar na cerimónia da noite de 6ª feira Santa. SORTE! Pena que não tive tempo de tirar foto ao interior da sala de onde saíram nem para onde entraram porque ainda estava com os olhos na Capela Sistina e só a minha MQT é que máquina.

Basilica de S. Pedro
Vamos à Basílica de S. Pedro que hoje fecha à uma e meia, tem quase todos os acessos vedados, pelo que não é possível ir à cúpula, às tombas, aos jardins, a porra de lado nenhum porque um gajo chamado Bento XVI vai falar à malta de hoje a Domingo e tem de se andar a por cadeiras. 
Enfim… aquela porra é linda! Não vou descrever a Basílica, porque já foi muito explorada e há por aí muita informação na net, mas quero dizer que fiquei surpreendido pela dimensão (nunca pensei que fosse tão grande) e pela quantidade de história, esculturas, mosaicos, ouro, pedras preciosas, em suma, tudo o que lá está. É um abuso! Mas vale a pena ver. Colunas enormes em mármore e o Baldaquino! Ai o Baldaquino! Como é que se faz uma coisa daquelas? Como é que se imagina sequer? Fantástico!

Baldaquino
Rua!
E com isto, são horas de almoço, porque os romanos também são pessoas e almoçam às 13:30.
Olha, temos 20% de desconto no restaurante ao lado da agência dos guias. ‘bora! Comida boa (Bolonhesa e Raviolis, com cerveja italiana a acompanhar) e 10€ por pessoa. Se lá passar perto, novamente, como lá outra vez (passo a redundância).

Raviolis
Corre, corre, corre, até ao Castel San’Angelo e à ponte dos anjos. É grande esta porra. É. Mas não vamos ver por dentro que as entradas do Roma Pass são só para usar a partir de Sábado.

Castel Sant'Angelo
Segue para a Piazza Navona para descobrir que está cheia de artistas. Desenhadores, pintores, caricaturistas, pedintes… havia de tudo. E uma das maiores fontes de Roma. A fonte dos 4 rios. Fantástica. Senta um bocadinho para apreciar o ambiente e descansar as pernas. Sabe mesmo bem estar neste ambiente. Era rapazinho para me habituar a isto. Mas, a realidade chama e temos de seguir para a próxima "atracção". Igreja. Fechada por causa da Páscoa. E a outra a seguir segue-lhe o exemplo. Olha… o Panteão! Acesso reservado até às 17h porque há cangalhada da igreja a decorrer lá dentro. Foi nestes e nos outros todos a seguir. Só a Fontana di Trevi é que nos permitiu usufruir de todo o seu espaço no máximo esplendor. Entenda-se por todo o seu espaço como meio m² por pessoa.

Piazza Navona
Alexandra, o panteão estava em obras!

Quirinale, 4 fontes, Fonte do Tritão, e Metro para voltar ao Hotel que já chega.

Yeah! Banho e planeamento do dia seguinte. Check!


Tirando o Vaticano o dia hoje foi passado a passear pelas ruas de Roma. E que bem que soube! Apesar de não termos conseguido aproveitar nenhum dos monumentos, igrejas, e outros que tais no seu máximo (por causa das celebrações pascais) foi um dia muito bem passado e que nos levou a conhecer a cidade.

Ficam umas imagens aleatórias para se maravilharem com as ruas de Roma.

Basilica de S. Pedro

Homem Invisivel

Fontana dei Quattri Fiumi

Panteão

Esquadra dos Carabinieri

Praça da Fontana di Trevi


segunda-feira, 7 de maio de 2012

Roma: Teaser

Dia 2 da colecção romana a sair nas próximas horas. Estejam atentos e vejam como é o Vaticano por dentro.

Imagem da net