quarta-feira, 23 de maio de 2012

Queima das fitas

Depois de já ter ido a umas quantas queimas, em várias cidades com pouca tradição académica (fora Coimbra, que é o que se sabe), começo a achar a queima um autêntico massacre para quem acompanha os finalistas. Estou a falar da queima propriamente dita e não da festa que antecede o lançamento das fitas à chama.
Este fim de semana foi fim de semana de queima na universidade que banha a minha residência e, por conhecer bem algumas pessoas que acabaram o curso este ano, lá tive de estar presente.
No meio de discursos não estudados, lá surgem alguns que trazem tudo estudado e até atiram uns números de stand-up comedy lá para o meio, mas a seca, a essa, ninguém se escapa.
É certo, que para o finalista, é um momento importante, para os pais também, mas para quem vive/viveu a universidade de uma maneira mais ou menos presente, quando chega a altura da queima, de escrever fitas, de sentir obrigação (acho que o facto de ser obrigação é que estraga tudo), quando chega essa altura, está tudo estragado e perde-se a vontade toda.

Mas lá estive, a dizer até já a várias pessoas que vão seguir com a sua vida para outras bandas. Esperamos que tenham melhor sorte que os quase 15% de portugueses que estão inscritos no maior empregador nacional.

O mundo é pequeno e as portas estão abertas quem tiver coragem para experimentar coisas novas.

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