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quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Season is over

A temporada está a chegar ao fim. Está na hora de fazer um makeover total a este cantinho.
É normal que ao longo dos próximos dias as coisas possam ter atitudes flash, ora aparecem como desaparecem.
Não prometo tentar ser breve porque ambos (eu e o único leitor que tenho - porque não sabe como se fecha a janela do browser) sabemos que isso não vai acontecer.

No regresso, garanto muitas novidades sobre o meu mundo das duas rodas.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Curvas

Quando era pequeno tinha uma grande aversão a estradas com curvas e era frequentemente visitado pelo Sr. Gregório. Bastava o carro sacudir duas ou três vezes, desviar os olhos do que se passava para lá do vidro da frente, ou simplesmente, tentar ler fosse o que fosse com mais de duas sílabas e lá vinha a má disposição ao de cima.

Nos dias que correm ainda sinto alguns pontapés no estômago, se não for a conduzir e, se o condutor for mais descuidado na abordagem à estrada, mas nada como antigamente.
Aliás, se for eu a conduzir, principalmente veículos de duas rodas, adoro curvas e as emoções que a elas se associam. A adrenalina de fazer uma curva a raspar com o joelho no alcatrão (sentido figurado, porque embora a pele cresça o tecido das calças não e as taxas dos hospitais estão muito caras) é algo que só é perceptível por alguém quer partilhe do mesmo gosto.
Para quem aprecia realmente o acto de conduzir um veículo de duas rodas não há nada pior que uma estrada em linha recta, enquanto que o contrário também é verdade... não há nada melhor que uma estrada cheia de curvas e curvinhas com montes e vales a ladearem as bermas e com a companhia da Natureza em todo o seu esplendor!
Elejo as estradas dos Alpes (ainda que por lá não tenha passado) como as melhores do mundo e espero, muito em breve, vir a ter o prazer de poder levar a minha querida mota a experimentar o alcatrão do centro da Europa.
Talvez esteja na hora de fazer um aquecimento nas estradas da Serra da Estrela. Ainda que em pior estado (nalguns casos) são bastante animadas e proporcionam paisagens muito interessantes.

Não sei onde fica esta beleza, mas isto é que é uma estrada à maneira!

Velocidade excessiva - para quê?

(Tinha a impressão de já ter falado neste assunto mas - depois de uma exaustiva pesquisa que levou 10 segundo da minha vida - parece que não)

Ultimamente tenho andado muito de carro sozinho (não me faz sentido gastar recursos que dão para 5 pessoas numa só mas adiante) e vou observando o comportamento, muitas vezes suicida, dos outros condutores (a saída para Alverca no sentido Sul-Norte é uma coisa por demais). Desde ultrapassagens à Schumacher a velocidades dignas de pistas de Formula 1, vê-se de tudo. Certamente que já todos vocês passaram por alguma aventura digna de um episódio de uma qualquer série americana.
Feita a introdução, vamos ao que interessa.

2012 entrou pela nossa vida dentro sem perguntar como nem porquê e instalou-se bem fundo nas nossas contas bancárias. Será?
Os preços não param de subir e se os combustíveis já não eram nada baratos, podemos preparar-nos para subidas mais drásticas nos próximos tempos. Já ouvi hoje, num noticiário qualquer, que sobem já 3 cêntimos hoje à meia noite (em 100 litros são 3 euros).
Agora, vou agarrar nos dois temas deste post, metê-los num shaker e despejá-los de uma vez só.

A palavra crise (que retira todos os dias quantidades elevadas de dinheiro dos bolsos da malta) leva as pessoas a níveis altíssimos de stress. Stress, esse,que é descarregado no pedal do acelerador e sai no tubo de escape numa solução gasosa que mistura cifrões com saúde.
Há menos dinheiro, há menos paciência mas sejamos racionais, não vale a pena circular nas estradas portuguesas a 200 km/h para no fim se ganhar 10 minutos sob a forma de -50 €. Isto se se chegar ao fim da viagem sem causar nenhuma acidente e transformar a vida sofrida de alguém num pesadelo.

Eu circulo, habitualmente, a 120 km/h nas autoestradas, sou muitas vezes ultrapassado e raramente o faço. Não que tenha medo ou não queira mas os outros condutores vão a velocidades muito superiores ao que a lei permite, prejudicando o ambiente, os outros condutores e, principalmente, a si mesmos. 
Não acredito que 90% das pessoas que circulam diariamente por esse país fora tenham pais ricos, lhes tenha saído o euromilhões ou sejam donos de uma gasolineira.




quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Carro vs Mota - Consumo/km

Formula 1 Red Bull

Fã assumido de desportos motorizados, que muito contribuem para o desgaste das nossas reservas de petróleo e para a poluição mundial, responsáveis pela destruição da camada de ozono, do aquecimento global e da extinsão de espécimes que nunca foram descobertas, sou também fã de auto-suficiência no que toca a energia. Não é em vão que torço para que as energias renováveis entrem em força nos mercados mundiais e que as companhias petrolíferas deixem em paz a malta que vai inventando novas formas de se movimentar.
É certo que a mentalidade verde dos responsáveis pelas decisões mundiais tem vindo a emergir mas ainda não é suficiente.

Mas, por agora, não venho falar de vento, sol ou geotermia.
Carro vs mota.
À primeira vista, qualquer pessoa diz que as motas consomem e poluem menos que os carros. Em parte isto é verdade e em parte mentira. Tudo depende da mota e do carro. É claro que ninguém, no seu perfeito juízo, compara uma Famel Zundapp com um Ferrari Testarrosa, mas também é claro que há muita gente por aí que não anda no seu perfeito juízo...
Mazda KAAN - Electric

Vamos por a coisa por números.

Assumindo velocidades parecidas, distâncias idênticas e percursos muito similares, analisemos uma situação real de carro vs mota.

Sou um feliz proprietário de ambos os veículos. No lado do carro conto com um Renault Clio II 16V de 75cv enquanto do lado das duas rodas somo a companhia de uma LML 150 4T de 9cv.
Olhando de repente, esta comparação, pode ser um tanto quanto estúpida e bastante dúbia. Assumo a responsabilidade de não incluir neste study-case o conforto e disponibilidade de espaço que o carro tem face à mota. Mas a questão aqui está em comparar kms com consumos e, eventualmente, emissões de CO2.

Os 75 cavalos do Clio podem parecer estonteantes frente aos 9 da LML mas vejamos. O Clio pesa 1500 kg e a LML 90 kg. Isto, traduzido para um ratio potência por kg, dá qualquer coisa como, 0,5cv por 10 kg para o Clio e 1cv por 10 kg para a LML. A mota ainda não arrancou e já está a ganhar. Por esta altura estão vocês a chamar-me nomes e a dizer que o carro anda 2 vezes mais que a mota. Certo! Mas, aliada a essa velocidade superior, estão consumos em consonância.
Renault Clio 1.2 16V

No passado mês de Junho, percorri praticamente os mesmo kms com ambos os meios de transporte. 1351 com o Clio e 1031 com a LML - diferença de 300 km é irrisória como poderão compreender de seguida. A esses 1351 km está associado um gasto de gasolina na ordem dos 127 €, enquanto que na mota não vai além dos 40 €. Ok. Velocidades menores, consumos menores.
Até aqui nada de novo. Mas esperem! E se vos disser que ambos os veículos circularam a velocidades idênticas, pelo mesmo percurso?
Embora a LML fosse praticamente no limite, fez consumos mais baixos que o Clio em velocidade cruzeiro - velocidades a rondar os 90-100 km/h.
LML Star 150 4T

Desde que passei a utilizar mais a mota, em detrimento do carro, consegui reduzir o consumo de combustível (total) em 40%.

Reitero, este estudo foi feito tendo como base um percurso igual para ambos os veículos e velocidades na casa dos 90 km/h.