segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Velocidade excessiva - para quê?

(Tinha a impressão de já ter falado neste assunto mas - depois de uma exaustiva pesquisa que levou 10 segundo da minha vida - parece que não)

Ultimamente tenho andado muito de carro sozinho (não me faz sentido gastar recursos que dão para 5 pessoas numa só mas adiante) e vou observando o comportamento, muitas vezes suicida, dos outros condutores (a saída para Alverca no sentido Sul-Norte é uma coisa por demais). Desde ultrapassagens à Schumacher a velocidades dignas de pistas de Formula 1, vê-se de tudo. Certamente que já todos vocês passaram por alguma aventura digna de um episódio de uma qualquer série americana.
Feita a introdução, vamos ao que interessa.

2012 entrou pela nossa vida dentro sem perguntar como nem porquê e instalou-se bem fundo nas nossas contas bancárias. Será?
Os preços não param de subir e se os combustíveis já não eram nada baratos, podemos preparar-nos para subidas mais drásticas nos próximos tempos. Já ouvi hoje, num noticiário qualquer, que sobem já 3 cêntimos hoje à meia noite (em 100 litros são 3 euros).
Agora, vou agarrar nos dois temas deste post, metê-los num shaker e despejá-los de uma vez só.

A palavra crise (que retira todos os dias quantidades elevadas de dinheiro dos bolsos da malta) leva as pessoas a níveis altíssimos de stress. Stress, esse,que é descarregado no pedal do acelerador e sai no tubo de escape numa solução gasosa que mistura cifrões com saúde.
Há menos dinheiro, há menos paciência mas sejamos racionais, não vale a pena circular nas estradas portuguesas a 200 km/h para no fim se ganhar 10 minutos sob a forma de -50 €. Isto se se chegar ao fim da viagem sem causar nenhuma acidente e transformar a vida sofrida de alguém num pesadelo.

Eu circulo, habitualmente, a 120 km/h nas autoestradas, sou muitas vezes ultrapassado e raramente o faço. Não que tenha medo ou não queira mas os outros condutores vão a velocidades muito superiores ao que a lei permite, prejudicando o ambiente, os outros condutores e, principalmente, a si mesmos. 
Não acredito que 90% das pessoas que circulam diariamente por esse país fora tenham pais ricos, lhes tenha saído o euromilhões ou sejam donos de uma gasolineira.




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