terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Por esse mundo fora


Que vale a pena acreditar em Portugal já a malta sabe, agora se vale a pena investir nessa crença, já é oura conversa. Como já venho a dizer de há alguns meses para cá, estou a pensar em emigrar e ir pastar para onde a relva é mais verde. Para isso preciso cair na real (como dizem os nossos amigos brasileiros) e dar inicio ao processo de procura de emprego.
Bem, creio que não preciso procurar muito já que nos últimos tempos têm chovido anúncios de empresas da Noruega, Holanda, Brasil e outros que tais a pedir malta com a especialidade com a qual me brindei ao longo de vários anos de estudo. Podia agarrar já a oportunidade e por-me a andar, já que o emprego (que ainda possuo) não me satisfaz minimamente, mas não o tenho feito. E porquê, poderão perguntar vocês! Para já tenho uma Pós-Graduação a decorrer, que termina nos próximos tempos e depois porque tenho uma viagem há muito planeada que me vai levar a ver o sítio onde queimam papel para anunciar os Papas.
Se por um lado devo arriscar e começar a pesquisar e investir tempo na busca por um emprego lá fora, por outro sinto que não posso deixar o estudo e o dinheiro que já investi para trás. Mas (há sempre um "mas"), será que daqui por 2 meses (tempo que necessito para fazer o que falta) ainda haverá procura? Quero acreditar que sim...

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Sonho


Uma pequena introdução para que não rolem cabeças, principalmente a minha.
Um destes dias, durante o sono de beleza diário, tive um sonho terrível. Não foi pesadelo mas mostra o que o meu subconsciente anda a fazer durante a noite.
Acordei a rir, eram para aí umas 3 da manhã, e, para meu gáudio, consegui apontar o sonho no telemóvel. Desta vez não foram palavras soltas mas sim o texto na integra, que passo a transcrever.
Comendo pipoca

Noruega: 10 sacos e 10 pessoas. País civilizado
Portugal: 1 saco e 10 pessoas. Tudo rouba
África: "desenhem uma pipoca". O que é uma pipoca?

E é isto...

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Uvas


Há muito, muito tempo, numa galáxia igualzinha à nossa, num planeta muito parecido com o nosso, existia uma vinha parecida com a da imagem. Essa vinha pertencia à família e era o bisavô que a explorava. 2 hectares, carregados de videiras e oliveiras.
Certo dia, pela manhã, num ano em que era prevista uma vindima cheia de cestos de uva, caiu uma camada de geada que cobriu todos os campos de um manto branco que se assemelhava a um nevão. Se para os olhos era um regalo para a agricultura era uma catástrofe. Nessa manhã um homem alto, com uma personalidade vincada, nos seus 70/80 anos, chorou. Nessa manhã, as uvas souberam que não voltariam a nascer.
O dia seguinte amanheceu com os campos novamente cobertos pelo manto branco mas as videiras haviam partido. A vinha, como ainda agora é conhecida, fora arrasada pela raiva de quem dedicava todo o amor e carinho ao terreno que tinha absorvido sangue e suor ao longo de uma vida.

As oliveiras, centenárias, ainda hoje contam essa história.

Momento pacote de açúcar

Um dia pego nas chaves da mota e parto à aventura.


Este ano é o dia!!

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Curvas

Quando era pequeno tinha uma grande aversão a estradas com curvas e era frequentemente visitado pelo Sr. Gregório. Bastava o carro sacudir duas ou três vezes, desviar os olhos do que se passava para lá do vidro da frente, ou simplesmente, tentar ler fosse o que fosse com mais de duas sílabas e lá vinha a má disposição ao de cima.

Nos dias que correm ainda sinto alguns pontapés no estômago, se não for a conduzir e, se o condutor for mais descuidado na abordagem à estrada, mas nada como antigamente.
Aliás, se for eu a conduzir, principalmente veículos de duas rodas, adoro curvas e as emoções que a elas se associam. A adrenalina de fazer uma curva a raspar com o joelho no alcatrão (sentido figurado, porque embora a pele cresça o tecido das calças não e as taxas dos hospitais estão muito caras) é algo que só é perceptível por alguém quer partilhe do mesmo gosto.
Para quem aprecia realmente o acto de conduzir um veículo de duas rodas não há nada pior que uma estrada em linha recta, enquanto que o contrário também é verdade... não há nada melhor que uma estrada cheia de curvas e curvinhas com montes e vales a ladearem as bermas e com a companhia da Natureza em todo o seu esplendor!
Elejo as estradas dos Alpes (ainda que por lá não tenha passado) como as melhores do mundo e espero, muito em breve, vir a ter o prazer de poder levar a minha querida mota a experimentar o alcatrão do centro da Europa.
Talvez esteja na hora de fazer um aquecimento nas estradas da Serra da Estrela. Ainda que em pior estado (nalguns casos) são bastante animadas e proporcionam paisagens muito interessantes.

Não sei onde fica esta beleza, mas isto é que é uma estrada à maneira!

Velocidade excessiva - para quê?

(Tinha a impressão de já ter falado neste assunto mas - depois de uma exaustiva pesquisa que levou 10 segundo da minha vida - parece que não)

Ultimamente tenho andado muito de carro sozinho (não me faz sentido gastar recursos que dão para 5 pessoas numa só mas adiante) e vou observando o comportamento, muitas vezes suicida, dos outros condutores (a saída para Alverca no sentido Sul-Norte é uma coisa por demais). Desde ultrapassagens à Schumacher a velocidades dignas de pistas de Formula 1, vê-se de tudo. Certamente que já todos vocês passaram por alguma aventura digna de um episódio de uma qualquer série americana.
Feita a introdução, vamos ao que interessa.

2012 entrou pela nossa vida dentro sem perguntar como nem porquê e instalou-se bem fundo nas nossas contas bancárias. Será?
Os preços não param de subir e se os combustíveis já não eram nada baratos, podemos preparar-nos para subidas mais drásticas nos próximos tempos. Já ouvi hoje, num noticiário qualquer, que sobem já 3 cêntimos hoje à meia noite (em 100 litros são 3 euros).
Agora, vou agarrar nos dois temas deste post, metê-los num shaker e despejá-los de uma vez só.

A palavra crise (que retira todos os dias quantidades elevadas de dinheiro dos bolsos da malta) leva as pessoas a níveis altíssimos de stress. Stress, esse,que é descarregado no pedal do acelerador e sai no tubo de escape numa solução gasosa que mistura cifrões com saúde.
Há menos dinheiro, há menos paciência mas sejamos racionais, não vale a pena circular nas estradas portuguesas a 200 km/h para no fim se ganhar 10 minutos sob a forma de -50 €. Isto se se chegar ao fim da viagem sem causar nenhuma acidente e transformar a vida sofrida de alguém num pesadelo.

Eu circulo, habitualmente, a 120 km/h nas autoestradas, sou muitas vezes ultrapassado e raramente o faço. Não que tenha medo ou não queira mas os outros condutores vão a velocidades muito superiores ao que a lei permite, prejudicando o ambiente, os outros condutores e, principalmente, a si mesmos. 
Não acredito que 90% das pessoas que circulam diariamente por esse país fora tenham pais ricos, lhes tenha saído o euromilhões ou sejam donos de uma gasolineira.




sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Vroom by the sea

Cliquem na imagem para seguir para o site do Autor

Comprei o livro que dá o título a mais um post neste pasquim.
O livro retrata a aventura de Peter Moore, cidadão do mundo (já visitou mais de 90 países) e autor de livros de viagens, em cima de uma Vespa laranja pelas costas solarengas de Itália. No intervalo dos kms percorridos em cima da Vespa e de todas as peripécias que daí advêm, Peter ainda nos conta um bocadinho de história de cada sítio por onde vai passando.
Ainda estou no inicio mas quando o terminar farei a minha análise.

Posso adiantar que o Epilogo e Primeiro Capitulo, onde o Autor nos fala da chegada a Itália - Livorno - e de como adquiriu a sua Vespa Rally 200 Laranja - baptizada de Marcello -, estão deliciosos.

A melhor parte no meio disto tudo é que comprei o livro pela módica quantia de 0,01€.
Como, perguntam vocês, criaturas curiosas, na Amazon. Basta estar atento às promoções.