Gostava de saber quem são os génios por trás da ideia de fazer o arranque do Giro de ITÁLIA na Irlanda do Norte.
É certo que o ciclismo e respectiva publicidade andam pelas horas da morte desde que o Armstrong abandonou o pelotão do Tour de França mas creio que estas acções promocionais não vêm ajudar em nada a dar credibilidade a uma modalidade moribunda.
Não sou a favor do doping mas se calhar, para darem um bocadinho mais de viabilidade a uma modalidade tão explorada pelos médicos de todo o mundo, era boa ideia pensarem em permitir algumas substâncias que não matam nem moem os atletas. Não é nada a que não estejam habituados, que não aconteça, que não se faça às escondidas e pelo menos não se corriam tantos riscos como até agora, com as transfusões de sangue clandestinas e outras coisas que tal.
Voltando à Irlanda... era aceitável uma passagem pela Suíça, Austria ou Eslovénia, nunca o arranque da prova, por serem países periféricos de Itália e que apresentam boas condições, leia-se traçado montanhoso, para cativar o interesse do públicl. Agora, pegar na malta toda, enfiá-los num avião, ir fazer uma ou duas etapas ao cimo da Europa, para voltar a meter tudo num avião e caminhar de votla a Itália, só faz mesmo sentido na cabeça de quem não percebe nada do assunto. E depois não querem que haja doping. Já não chegava ter de recuperar de 200km de prova 20 dias seguidos, como ainda têm de recuperar de viagens de avião despropositadas.
Mas se calhar sou eu é que sou parvo... afinal são só +2500 km de distância que separam os dois países.
Fonte: Record
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