quinta-feira, 2 de maio de 2013

Privatização dos CTT

Geralmente não sou a favor de privatizações mas no caso dos CTT a minha opinião muda.

É certo que há serviços que devem permanecer públicos para dar a garantia às pessoas de funcionamento e que os preços cobrados não vão disparar por aí acima mas no caso dos CTT creio que será uma boa solução ceder à pressão da privatização.

Ora vejamos:
De há uns meses para cá que vou tendo problemas com a entrega de correspondência. Seja ela recebida ou enviada, por norma há sempre atrasos e reclamações.

Só eu posso enunciar mais de 5 casos que aconteceram nos últimos 2 meses.
 - Foi a carta para o meu pai ir à Junta Médica a chegar com duas semanas de atraso
 - Foi o postal a avisar que o Jack devia levar a vacina no dia 30 de Março chegar no dia 8 de Abril
 - São as mensagens que recebo todos os meses a indicar que não paguei a factura da MEO (claro que não paguei, ela ainda não chegou)
 - Foi a encomenda do Mini (modelismo) que fiz no inicio do mês e que só chegou após duas reclamações junto dos CTT.
Destas duas reclamações resultou uma carta onde me é dito que tudo funciona dentro da normalidade e que não há qualquer registo de atraso na minha zona de residência. A segunda reclamação foi a reclamar do tipo de desculpa que eles arranjaram... enfim, o costume. (leiam a 2ª reclamação no final deste post)

Com tantas situações destas a ocorrerem pelo país fora, visto sairem reclamações nos jornais dia sim dia não, a DECO já estar metida ao barulho, e os responsáveis nada fazerem, creio que é legitimo aceitar que se privatize uma companhia que é essencial para o bom funcionamento do país.

Acho que, tal como eu, as pessoas não se importam de pagar um bocadinho mais se as coisas funcionarem.
Aliás, sempre que tenho hipótese de escolha peço para que as entregas sejam feitas por transportadora, de preferência internacional (DHL, UPS, FedEX) já que a minha experiência com a mais conhecida a nível nacional não é nada boa.

2 comentários:

  1. Já há muito que os CTT entraram em perfeita bandalheira. Deve ter sido mais ou menos na altura em que inventaram o correio azul - pagar mais, para uma carta chegar no prazo de 24 horas, que alíás era o que acontecia normalmente com as restantes, que passaram a ser tratadas como o correio-que- chega-quando-chegar! As coisas chegaram a um cúmulo que aqui há 2 ou 3 anos uma amiga minha que estava de férias em Aveiro, foi comprar selos para enviar uns postais, e disseram-lhe que não tinham. Na estação de correios não há selos?!? Resumindo, privatizada ou não, não sei se a empresa vai ter grande futuro - a última vez que entrei numa, parecia uma espécie de livraria, com escaparates cheios de livros e outros cheios de caixas de vários tamanhos e feitios para encomendas.

    Ora se não cumpre a sua função de distribuição de correio e encomendas, havendo outros meios informáticos ao alcance que podem substituir alguns serviços e empresas transportadoras que raramente falham a entrega no dia estipulado, para quê um serviço péssimo desses? ;)

    Beijocas!

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  2. Tete, é um facto que nos correios há demasiada coisa para além do que lhes compete mas acho que foi a forma (errada) que resolveram adoptar para conquistar clientes... só gostava de saber quem é que vai aos CTT comprar livros, mas essa é outra historia.

    Talvez com a privatização e obrigação de obter lucro (coisa que as empresas do estado não têm) os serviços melhorem e voltemos a ter um serviço de correios em condições.

    Beijinhos

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