quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Rally Sul Americano


O assunto é capaz de não interessar assim a tanta gente mas, em jeito de curiosidade, largo aqui a minha posta de pescada (devia ser de bacalhau mas como é peixe de que não gosto, fico-me pelo colega).

Desde 2009, ano em que o Mundo perdeu o Rally Dakar, que a corrida que junta homens, camiões, carros e motas num desafio sem igual por todo o tipo de terreno, se desenrola por terras Sul Americanas.
Curioso ou não, desde que se deu o salto para o lado de lá do Oceano Atlântico que as principais equipas se têm vindo a afastar da participação no que era o melhor Rally do Mundo.

A Mitsubishi foi das primeiras a arrumar a trouxa e a deixar as areias escaldantes Sul Americanas para os outros pisarem. A Volkswagen, não querendo manter o dominio dos últimos 4 anos, resolveu partir para outras paragens, vulgo WRC, deixando o "Dakar" orfão de equipas oficiais e relegando a sua importância para segundo plano (quando comparado com o WRC).
Até pode nem ter nada a ver mas cheira-me que, ou a organização do "Dakar" revê as prioridades e traz o Dakar para de onde nunca devia ter saído, ou vão ter cada vez menos participantes (dos importantes). Espero bem que ganhem juízo para não termos um "Dakar" à imagem do que sucedeu em Portugal nas 24h Fronteira, em que sempre houve grandes equipas, até começarem a inventar e a prova ficar relegada aos amadores (sem qualquer prejuízo para estes, que merecem lá estar tanto ou mais que os outros).
Bem, a Mini, deve conseguir consagrar-se campeã do "Dakar" Argentino se se verificar que não há mais equipas oficiais interessadas em percorrer as dunas Americanas.

2 comentários:

  1. Sobre isso tenho uma opinião formada: se o rally era o Paris - Dakar e depois passou a ser o Lisboa - Dakar, tudo bem, é mo mesmo rally, a organização é que é outra. Agora se vai para a América latina, chamem-lhe o rally Buenos Aires, Rio de Janeiro, ou Quito, dependendo do seu percurso, mas de Dakar já não tem nada! Além de que se as paisagens desérticas são perigosas, para sequestros de fundamentalistas e tal, as florestas tropicais daquelas bandas americanas também não o são menos, com grupos revolucionários e bandidos prontos a mostrar o que valem e são capazes.

    Não admira, portanto, que essa competição esteja a morrer... :)

    Beijocas!

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  2. Tete, se calhar os fundamentalistas de lá são mais fáceis de contentar que os de cá.

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